Harriet Vanger, desaparece sem deixar vestígios, durante um acidente na ilha em que morava, no ano de 1966. Aproximadamente quarenta anos depois, Henrik Vanger, o patriarca da família e do império de industrias Vanger, ainda acredita que a morte é suspeita, e que mesmo com as investigações encerradas e inconclusivas, a moça tenha sido assassinada por alguém da família. Então, ele contrata, em um perfeito momento da vida, o jornalista Mikael Blomkvist, para revisar toda a investigação. E com a ajuda de Lisbeth Salander, eles descobrem muito mais do que podiam imaginar.
Pensa em uma leitura que demorou para engatar. Comecei e abandonei esse livros apenas três vezes, sei lá, a leitura não fluía ou me prendia de nenhuma forma. Comecei a ler novamente no fim do ano passado e fui carregando cinco ou seis paginas por dia. Um suplício, mas não desisti. A história só foi ficar mais interessante lá pela página 250.
Mas quando engrenou, ficou bom de verdade. O desenrolar e a finalização do texto me deixaram de boca aberta. O livro, envolvendo um assassinato misterioso, não teve um final óbvio, como geralmente acontece e até a revelação eu não tinha ideia de quem era o responsável.
Vale acrescentar também que o livro não é para qualquer leitor, temas como estupro, incesto e crimes sexuais são abertamente discutidos é muito importantes para a evolução da história.
Apesar dos pesares, a primeira leitura de 2017 foi excelente e me agradou muito. Vale a pena se esforçar no começo.
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